seg, 16 set 2024
Saúde

Angola introduz neste ano a Vacinação contra a malária no Sistema de Saúde

Angola vai introduzir, a partir deste ano, no Sistema Nacional de Saúde Pública, a vacinação contra a malária, com vista a reduzir a elevada taxa de mortalidade causada pela doença, anunciou, terça-feira, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Carlos Pinto de Sousa fez o anúncio à imprensa, numa unidade hoteleira, à margem do Encontro Metodológico de Avaliação do Programa Alargado de Vacinação e Preparação da terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio, que decorre até amanhã.

Segundo noticia o Jornal de Angola,  o Ministério da Saúde, disse, está já a efectuar as encomendas das vacinas e, tão logo se obtenha resposta da fábrica, as mesmas vão ser disponibilizadas  para todo o país. O governante justificou a demora na recepção das vacinas com a grande procura por parte de países africanos, onde a doença constitui, igualmente, um grave problema de saúde pública.

Segundo Carlos Pinto de Sousa, esforços estão a ser feitos para que se tenha uma resposta mais célere por parte da fábrica e, desta forma, introduzir-se a vacina contra a Malária no Sistema Público de Saúde, a fim de beneficiar toda a população.

Sobre o encontro metodológico, o secretário de Estado referiu que o mesmo foi organizado com o objectivo de se avaliarem os principais indicadores de desempenho da vacinação de rotina e analisar os principiais constrangimentos que impedem que se atinjam altas taxas de cobertura vacinal.

A actividade, acrescentou, está a servir, também, para se propor acções mais adequadas, levando em conta a situação epidemiológica, populacional e de mobilidade de cada província, com particular realce para o Moxico, que apresentou uma taxa de cobertura vacinal muito baixa nas primeira e segunda fases da campanha conta a poliomielite.

Para Carlos Pinto de Sousa, a vacina é uma das ferramentas mais poderosas que se tem disponível para proteger vidas e prevenir doenças que mutilam as crianças, como é o caso específico da poliomielite. "As vacinas salvam milhares de vidas todos os anos e são essenciais para reduzir a mortalidade infantil, juvenil e adulta e servem como medidas preventivas que aliviam a pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde Pública”, afirmou.

Fonte: JO