Atentado contra Trump: Serviços Secretos vão ser investigados
O inspetor-geral do Departamento de Segurança interna dos EUA anunciou esta quarta-feira uma investigação à atuação dos Serviços Secretos no caso do atentado contra o ex-Presidente Donald Trump.
O objectivo é "avaliar os Serviços Secretos dos Estados Unidos no seu procedimento para garantir a segurança do antigo Presidente Trump num ato de campanha em 13 de julho de 2024".
Trump, de 78 anos, foi atingido numa orelha durante o ataque a tiro durante um comício de pré-campanha para as presidenciais norte-americanas de novembro. O atentado aconteceu no sábado passado no estado da Pensilvânia.
O ataque provocou dois mortos, sendo um deles o próprio atirador, identificado pela polícia federal norte-americana (FBI) como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que disparou a partir de um telhado perto do local do comício. Outras duas pessoas ficaram feridas no ataque.
Sabe-se agora que a Polícia foi avisada da presença do atirador em cima de um telhado https://youtu.be/qb2tDLKUxNE 86 segundos antes deste abrir fogo contra o candidato. Segundo a Polícia, um agente subiu ao telhado mas caiu depois de Thomas Matthew Crooks lhe apontar a arma.
Corey Comperatore, de 50 anos, chefe dos bombeiros de Buffalo Township, encontrava-se entre o público e morreu ao tentar proteger a filha e a mulher durante o tiroteiro.
Segundo o Wall Street Journal, as autoridades terão encontrado ainda explosivos no carro do suspeito.
A arma usada por Crooks, uma espingarda AR-15, semiautomática, foi comprada pelo pai do jovem.