qui, 21 nov 2024
Política

Após 4 anos, Trump volta à Casa Branca (com 4 processos debaixo do braço)

Ainda que na terça-feira todas as sondagens apontassem para um empate técnico nos sete estados considerados decisivos, Trump saiu vitorioso em pelo menos quatro deles - Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia e Wisconsin. Ultrapassou, assim, os 270 votos eleitorais necessários para, quatro anos depois, voltar a sentar-se na Sala Oval.

Ocandidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito para um segundo mandato na liderança da Casa Branca, apesar de quatro processos criminais e da consequente condenação de que foi alvo, no caso da falsificação de registos de pagamento à estrela pornográfica Stormy Daniels durante a sua campanha presidencial de 2016. O partido recuperou, também, o controlo do Senado, e as projeções indicam que continuará à frente da Câmara dos Representantes.

 Ainda que na terça-feira todas as sondagens apontassem para um empate técnico nos sete estados considerados decisivos, Trump saiu vitorioso em pelo menos quatro deles - Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia e Wisconsin. Ultrapassou, assim, os 270 votos eleitorais necessários para, quatro anos depois, voltar a sentar-se na Sala Oval e ficar à frente da candidata democrata, Kamala Harris. 

Descrito pelos adversários como uma ameaça para a democracia, um retrocesso para o direito de escolha das mulheres e incitador de violência, as "bandeiras" de Trump centradas no desempenho da economia e no controlo da imigração acabaram por vingar e permitiram-lhe conseguir uma vitória no voto popular, acumulando 51,1% contra 47,4% de Kamala Harris, ou cerca de 71 milhões das escolhas a nível nacional, mais cinco milhões do que a oponente democrata.

Num país ‘pintado’ de vermelho, associado ao Partido Republicano, os partidários de Trump celebraram ainda na noite eleitoral a recuperação do Senado, ao ultrapassarem a fasquia de 51 eleitos. Na Câmara dos Representantes seguiam igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria e o controlo da totalidade do Congresso.