O governo dos Estados Unidos determinou sanções contra 16 aliados internos do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por obstruírem a votação e cometerem violações dos direitos humanos.

Entre os visados pelo Departamento do Tesouro estão o presidente do Supremo Tribunal venezuelano, os chefes das forças de segurança do Estado e os procuradores. As sanções foram anunciadas poucos dias após a partida para o exílio de EdmundocGonzález Urrutia, o antigo diplomata e candidato às eleições enquanto representante dos principais partidos da oposição.  e que afirmou ter ganho as eleições presidenciais de 28 de julho por uma larga margem.

As autoridades eleitorais venezuelanas declararam Maduro vencedor, mas recusaram-se a divulgarar os resultados pormenorizados das votações para confirmar a vitória.

Perante as manifestações em massa que se seguiram para exigir que o regime aceitasse a vitória de González Urrutia, e da condenação da comunidade mundial, que reagiu contra a falta de transparência, Nicolás Maduro pediu uma auditoria ao Supremo Tribunal da Venezuela, que confirmou a sua vitória. Mas a auditoria também careceu de credibilidade, uma vez que o Supremo é controlado pelo partido de Maduro, tal como todas os órgãos de poder no país.