seg, 25 nov 2024
Sociedade

EPAL assegura normal fornecimento de água apesar da greve

 

O Conselho de Administração da Empresa Pública de Águas, assegurou hoje o normal fornecimento do precioso liquido apesar da greve decretada pela comissão sindical dos trabalhadores.

Respondendo a Rádio Tocoísta acerca da greve decretada hoje pelos trabalhadores, Vladimir Bernardo porta-voz da empresa, assegurou que durante este período a EPAL manterá o funcionamento das áreas operativas, garantindo deste modo o normal abastecimento de água à província de Luanda.

O Porta-voz da EPAL esclareceu que o aumento de 50% que consta do caderno reivindicativo do salário, tem sido feito de forma gradual, na medida que nos meses de setembro e novembro do ano passado a empresa efetivou o aumento de 10% em cada mês, totalizando 20%, na conformidade com o caderno reivindicativo, segundo o porta-voz, falta atender os 30% que a entidade está a negociar com o sindicato, uma vez que a empresa no momento não dispõe de condições para efetivar este aumento.

Vladimir Bernardo declarou a Rádio Tocoísta que a fonte de receitas da EPAL provém dos seus clientes pelo pagamento do consumo de água, segundo revelou, infelizmente ainda se registra um número considerável de consumidores que não pagam a água, tornando-se inviável o incremento salarial nesta altura.

Apesar da greve, a EPAL assegura a ao público em geral, que durante este período vai manter o funcionamento das áreas operativas, garantindo deste modo o normal abastecimento de água à província de Luanda.

Vale lembrar que os trabalhadores da Empresa Pública de Águas, EPAL, entraram hoje em greve, após a comissão sindical não ter chegado ao consenso com a entidade patronal no que a satisfação dos pontos constantes do caderno reivindicativo diz respeito.

Ana Catuku, membro da comissão sindical da CGSILA, fez saber a Rádio Tocoísta que foi apresentado a entidade empregadora um caderno reivindicativo, e “nesse caderno reivindicativo podemos considerar que nem 50% dos nossos pedidos foram aceitos, motivo que nos levou a partir para a greve”.

Segundo a responsável, as propostas apresentadas pela entidade empregadora, está muito aquém daquilo que os trabalhadores desejam.