Executivo define medalha para reconhecer partícipes na luta pela Independência Nacional
O Executivo está a trabalhar na definição e criação de uma medalha comemorativa específica alusiva ao 50º aniversário da Independência Nacional, a assinalar-se em Novembro do próximo ano, para condecorar cidadãos nacionais e estrangeiros, vivos ou já falecidos, que tenham contribuído para o alcance do feito histórico.
Conforme noticia o Jornal de Angola na sua pagina online, Para a concretização do desiderato, o Executivo apreciou, nesta quinta-feira, em sessão ordinária do Conselho de Ministros orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, a Proposta de Lei que cria a referida medalha.
A Proposta de Lei, que deverá seguir para a Assembleia Nacional, a fim de ser aprovada pelos deputados, visa dar fundamento legal à necessidade de se condecorar, por ocasião da efeméride, um conjunto de entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, que tenham prestado contributo relevante para o alcance da Independência Nacional. O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, avançou aos jornalistas, no final da reunião do Conselho de Ministros, que as condecorações não serão feitas à luz do modelo habitual de condecorações.
"Vão ser feitas através de uma condecoração específica criada a propósito dos 50 anos da Independência Nacional", precisou.
Adão de Almeida informou que a Medalha Comemorativa dos 50 anos da Independência vai ser distribuída em três classes diferentes, sendo a primeira, "de Honra", destinadas, essencialmente, a Chefes de Estado, de Governo e a altos dignatários, que tiveram alguma participação relevante nos processos.
A medalha da segunda classe, denominada "Independência e Paz", vai reconhecer os feitos nos mais diferentes segmentos da sociedade angolana, que contribuíram, quer para a Independência quer para o alcance da paz.
Já a da terceira classe, "A Medalha de Desenvolvimento", visa reconhecer todos os segmentos da sociedade, nos mais variados domínios, desde a cultura, desporto, sector empresarial, produção nacional, diplomacia, sociedade civil, educação, saúde e outros, que contribuíram, de modo distinto, para a realização da Angola ao longo destes 50 anos.
"E, aqui, estaremos a falar, essencialmente, em três momentos, nomeadamente, o pré-independência, Independência, pós-independência, até ao alcance da paz, e todo o momento de 50 anos, nos mais diferentes segmentos", ressaltou o ministro de Estado, reforçando que vão ser realizadas mais de uma sessão de condecorações, ao longo do próximo ano, dado o número elevado de cidadãos.