Em 1979, Angola perdeu uma das suas figuras mais emblemáticas e determinantes na história da luta pela independência:  António Agostinho Neto.

O primeiro Presidente da então República Popular de Angola morreu em Moscovo, na Ex-União Soviética, após complicações de saúde. Considerado por muitos herói Nacional, símbolo da resistência contra a opressão colonial e líder da construção de uma nação independente e do Homem Novo.

Nascido aos 17 de Setembro de 1922, em Icolo e Bengo, Agostinho Neto destacou-se como poeta, médico e político. Foi em Lisboa que se formou, e desde muito cedo esteve envolvido em movimentos anticoloniais, o que o levou a ser preso e exilado pelas autoridades portuguesas por diversas vezes.

O Comentarista da Radio Tocoísta Osvaldo Mboco considerou que Agostinho Neto foi um símbolo da resistência contra a opressão colonial, além de ser um homem das letras e da cultura.

Por sua vez, o docente universitário Félix João reconheceu o potencial histórico do primeiro Presidente da República Popular de Angola, António Agostinho Neto, ao mesmo tempo  que realça a sua morte prematura, "uma vez que ainda tinha muito que dar, por esta Angola".