O porta-voz das Forças Armadas Israelitas (IDF), contra-almirante Daniel Hagari, anunciou que a Força Aérea Israelita atingiu cerca de 1.300 alvos do Hezbollah no Líbano hoje, e a ofensiva prossegue neste momento.

Hagari disse que os alvos eram, em grande parte, armas armazenadas em casas, incluindo “mísseis de cruzeiro que podem atingir centenas de quilómetros, foguetes pesados ​​com uma ogiva de 1.000 quilos, foguetes de médio alcance que vão até 200 quilómetros, foguetes de curto alcance e veículos aéreos não tripulados armados”.

Sobre o alto número de mortos relatado no Líbano, Hagari diz: “Esses números também se referem a muitos terroristas que matámos hoje e que estavam perto das armas”.

O porta-voz adiantou que não há mudanças nas diretrizes do Comando da Frente Interna para civis neste momento, apesar de uma “ordem especial” assinada pelo Ministro da Defesa Yoav Gallant — que permite que restrições sejam impostas — estar sendo expandida a todo o país.

“Dias desafiadores estão por vir. Continuamos focados na defesa e no ataque em todas as frentes”, disse Hagari.

Ataques de Israel provocam mais de 350 mortos

O Ministério da Saúde libanês aumentou o número de mortos nos ataques aéreos das IDF no Líbano hoje para 356. Outros 1.246 estão feridos, disse o ministério. Os números não fazem distinção entre membros do Hezbollah e civis.

Egito pede que ONU intervenha sobre escalada de Israel no Líbano

O Ministério das Relações Exteriores do Egito apelou às “potências internacionais e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para intervirem imediatamente” para deter “a perigosa escalada israelita no Líbano”.

Cairo, um mediador-chave entre Israel e o Hamas, alertou repetidamente contra a escalada regional israelita, que, segundo diz, “ameaça arrastar a região para uma guerra regional abrangente”.

O Egito expressa novamente “solidariedade” com o Líbano e afirma sua “total rejeição a quaisquer violações da soberania e do território do Líbano”.

O Egito diz que “continua seus esforços para um cessar-fogo em Gaza” numa tentativa de restaurar a calma.

Iraque pede reunião árabe na Assembleia Geral da ONU sobre ataques israelitas no Líbano

O primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, pediu uma reunião urgente de líderes árabes à margem da Assembleia Geral da ONU depois de Israel ter intensificado os ataques ao Líbano.

O Iraque “apela e trabalha para convocar uma reunião urgente dos líderes das delegações árabes para rever as repercussões da agressão sionista sobre nosso povo pacífico no Líbano e trabalhar em conjunto para impedir o seu comportamento criminoso”, disse Sudani numa declaração.